Matthias Alberti, do Museu Geológico e Mineralógico de Kiel, ficou impressionado com a descoberta de uma mulher numa praia do mar Báltico. O que parecia ser um pedaço de plástico acabou por ser um ámbar único. Ele estima que o ámbar tenha cerca de 35 milhões de anos.
Para saber se o que se encontra na praia é plástico ou âmbar, a primeira coisa a fazer é ver se flutua. Se flutuar, é âmbar. Além disso, o âmbar brilha com uma cor azulada ou esverdeada sob a luz ultravioleta e pode ser facilmente riscado com uma unha.
Um âmbar de 35 milhões de anos como o encontrado é uma fonte muito valiosa para o estudo da vida passada, permitindo aos cientistas reconstruir ecossistemas antigos e compreender a evolução das espécies. Além de insetos, pode haver plantas e outros organismos.
Britta Krause, a mulher que encontrou a pedra em Lindhöft, uma praia muito pitoresca da Alemanha, viu como a ciência ficou com a sua descoberta, e agora farão tomografias computadorizadas para detectar possíveis inclusões, como insetos. Até lá, Krause continuará a caminhar pela praia e a procurar mais tesouros.