Uma longa fileira de pedras com 9.000 anos de idade jaz no fundo do Lago Michigan e ninguém sabe para que serviam.

O lago Michigan, um dos cinco grandes lagos do norte dos Estados Unidos, é bem conhecido pelos seus numerosos naufrágios de barcos dos séculos anteriores, que fazem a alegria de mergulhadores e cientistas. Mas o lago também conteria testemunhos muito mais antigos, datados de uma época em que esta região ainda não estava inundada.

Uma fileira de blocos com mais de um quilómetro

A descoberta não é nova, mas as equipas de arqueólogos continuam as suas investigações, evitando revelar a localização exata do sítio, submerso a apenas 12 metros de profundidade, para evitar saques. Foi durante uma campanha de mapeamento por sonar em 2007 que os investigadores identificaram pela primeira vez este longo alinhamento de blocos de pedra no fundo do lago.

Estendendo-se por mais de um quilómetro e reunindo blocos de todos os tamanhos, a estrutura parece ser, sem dúvida, de origem humana. Ela teria sido construída há 9.000 anos, pouco depois do fim da última era glacial. Naquela época, os glaciares ainda ocupavam um vasto território da América do Norte, e a água ainda não havia inundado a região.

Desde então, os investigadores tentam descobrir a utilidade deste alinhamento de pedras. Estudos realizados nos lagos circundantes revelaram a presença de estruturas semelhantes, provavelmente datadas do mesmo período. No fundo do lago Huron, o conjunto de blocos foi interpretado como um corredor que poderia ter servido para guiar a caça. Muito mais longe, sob as águas do Báltico, outra parede também foi descoberta mais recentemente, com uma interpretação semelhante.

Uma parede usada para caça ou como calendário astronómico?

A análise dos blocos do lago Michigan poderá revelar uma utilização idêntica. Em alguns blocos, os investigadores identificaram gravuras, algumas das quais sugerem o desenho de um mastodonte. Outra hipótese também foi apresentada: este alinhamento também poderia ter funcionado como uma forma de calendário astronómico, à semelhança do círculo megalítico de Stonehenge, em Inglaterra. No entanto, este último é muito mais recente e os blocos utilizados são muito mais imponentes do que os do lago Michigan. A comparação entre os dois sítios arqueológicos continua, portanto, delicada.

Mila/ author of the article

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