A Direção Geral de Trânsito (DGT) estabeleceu que, a partir de 1 de janeiro de 2026, será obrigatório o uso de dispositivos luminosos V-16 conectados para sinalizar avarias ou acidentes na estrada, substituindo os tradicionais triângulos de emergência.
Estes dispositivos foram concebidos para melhorar a segurança rodoviária, permitindo aos condutores sinalizar uma emergência sem necessidade de sair do veículo, reduzindo assim o risco de atropelamentos. Este novo sistema luminoso é um sinalizador de tonalidade amarelada que é colocado na parte superior do veículo para indicar que está parado devido a uma avaria ou outro tipo de problema.
Emitem uma luz de 360º durante pelo menos meia hora e podem resistir a condições climáticas extremas, desde o frio ao calor, bem como à chuva, granizo ou neve. Além disso, têm uma bateria incorporada ou uma série de pilhas que garantem o seu funcionamento durante 18 meses.
O preço das luzes de emergência V-16 homologadas pela DGT varia consoante o tipo de dispositivo e as suas características. A seguir, detalhamos as opções disponíveis:
Luzes V-16 não conectadas (válidas até 31 de dezembro de 2025)
- Luz de Emergência V-16 Contact por 11,84 euros.
- amazon.es
- Luz de Emergência V-16 Homologada pela DGT por 13,45 euros.
- Luz de Emergência V-16 para automóvel homologada por 14,95 euros.
Luzes V-16 conectadas (obrigatórias a partir de 1 de janeiro de 2026).
- Help Flash IoT por 49,95 €, inclui conectividade até 2037.
- FlashLED SOS V16 por 41,31 €.
- SOS Road Connected por 49,95 €.
O risco destas luzes
No entanto, as altas temperaturas do verão podem tornar as luzes V-16 um risco potencial para o veículo, uma vez que podem explodir. Estes são os principais motivos de preocupação:
- Sobreaquecimento do dispositivo: as temperaturas dentro de um carro fechado ao sol podem facilmente ultrapassar os 60 °C. Se a luz V-16 ficar exposta ao sol direto no painel, porta-luvas ou porta-bagagens, os componentes eletrónicos ou a bateria podem sobreaquecer, causando: danos irreversíveis no circuito, fugas ou mesmo explosão de baterias de lítio mal concebidas e risco de incêndio em casos extremos (embora pouco frequentes).
- Falha na aderência magnética em superfícies quentes: em alguns carros com tetos de alumínio, vidro ou pintura cerâmica, o íman da luz pode não aderir corretamente e, com o calor, a borracha ou a base podem deformar-se, fazendo com que o dispositivo caia ou não funcione bem quando mais é necessário.
- Degradação prematura: os materiais plásticos e os LEDs podem degradar-se mais rapidamente se forem expostos constantemente ao calor. Isto reduz a vida útil do dispositivo e pode afetar a sua visibilidade em momentos críticos.