Exigem a retirada urgente deste queijo de todos os supermercados e pontos de venda do país devido à presença de uma bactéria perigosa.

O órgão do Ministério da Saúde ordenou a retirada urgente deste queijo de todos os supermercados. A União Europeia deu o alarme após detectar uma bactéria perigosa num queijo de leite cru. O Sistema de Alerta Rápido para Alimentos e Rações (RASFF) publicou uma notificação urgente na qual classifica como «grave» a descoberta de Listeria monocytogenes, uma das bactérias mais letais associadas a infeções alimentares.

O aviso foi registado no passado dia 13 de maio pela Bélgica, país que comunicou a deteção da bactéria após realizar controlos sanitários num lote do produto. De acordo com o RASFF, os níveis encontrados estão «muito acima do permitido», o que levou a ordenar imediatamente a sua retirada de todos os canais de distribuição. Apesar da gravidade do caso, ainda não se sabe se o queijo chegou a ser comercializado em supermercados ou outros pontos de venda em Portugal ou no resto da União Europeia.

Embora o alerta não inclua o nome da marca nem o número exato do lote afetado, as autoridades sanitárias das comunidades autónomas portugal foram oficialmente informadas e deverão garantir que o produto não chegue aos consumidores.

Retirada deste queijo do mercado

A agência, que opera sob a supervisão do Ministério da Saúde, emitiu uma ordem de retirada imediata deste queijo em todos os estabelecimentos comerciais.

Embora a marca do queijo ainda não tenha sido revelada, a decisão de retirar o produto foi tomada como medida de precaução, uma vez que o consumo de alimentos contaminados com listeria representa um risco grave, especialmente para grávidas, idosos e pacientes imunodeprimidos.

«Trata-se de um caso grave. Por isso, ativámos todos os protocolos para evitar que este produto chegue ao consumidor final», indicaram fontes sanitárias consultadas após a notificação do RASFF.

Este sistema europeu, que permite a comunicação rápida entre países em situações de risco alimentar, tem sido fundamental na deteção e acompanhamento deste tipo de casos. Além disso, foi informado que o produto foi fabricado, embora a análise tenha sido realizada por laboratórios na Bélgica, que posteriormente notificaram as autoridades da UE.

O que é a listeria e por que é tão perigosa?

A Listeria monocytogenes é uma das bactérias mais agressivas do grupo das infecções alimentares. Ao contrário de outros agentes patogénicos que atacam áreas específicas do corpo, a listeria pode espalhar-se pelo cérebro, pela corrente sanguínea ou pela medula espinhal, o que multiplica a sua perigosidade.

Esta bactéria pode ser encontrada em produtos como carnes frias, patês e, especialmente, em queijos elaborados com leite cru, como é o caso do recente alerta. Os sintomas geralmente incluem febre, dores musculares, náuseas ou diarreia, mas nos casos mais graves podem evoluir para meningite ou septicemia.

De acordo com especialistas em segurança alimentar, a taxa de mortalidade da listeriose pode variar entre 20 e 30%, «um número superior ao de quase todas as outras infecções alimentares conhecidas».

O que devem fazer os consumidores se tiverem o produto?

Na falta de detalhes sobre a marca e o lote afetado, recomenda-se evitar temporariamente o consumo de queijos de leite cru não pasteurizado adquiridos recentemente em supermercados ou lojas especializadas. Em caso de dúvida, o mais prudente é consultar o ponto de venda ou descartar o produto.

As autoridades portugal também recomendam estar atento a sintomas compatíveis com listeriose, especialmente se tiver consumido queijo cru nos últimos dias. Em caso de qualquer sinal de febre alta, rigidez no pescoço ou alterações neurológicas, sugere-se procurar imediatamente um centro médico.

De acordo com as informações fornecidas pela AESAN, a distribuição foi feita em todo o território nacional. «Esta informação foi transmitida às autoridades competentes das comunidades autónomas através do Sistema Coordenado de Intercâmbio Rápido de Informação (SCIRI) e ao Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias (CCAES), com o objetivo de verificar a retirada dos produtos afetados dos canais de comercialização e informar sobre a existência de possíveis casos», detalha o comunicado.

Mila/ author of the article

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