Dois detetores de metais amadores encontram o tesouro das suas vidas: uma cabeça de corvo com um olho de granada e penas contornadas em ouro

A descoberta do ano, em Inglaterra, foi feita por Paul Gould e Chris Phillips, dois amadores de deteção de metais. Especialistas na área consideram excepcional o tesouro encontrado, que data do «período anglo-saxónico».

As primeiras análises indicam que as peças têm cerca de 1.400 anos de idade.

Que tesouros encontraram em Inglaterra

Tudo aconteceu em janeiro de 2025.

Paul Gould, membro do Grupo de Detecção de Metais da Nona Região, em West Wilshire, pensou ter visto um anel anglo-saxão, mas estava enganado.

Ao vasculhar o solo com seu detector de metais, ele ficou surpreso: viu uma faixa dourada com granadas esculpidas em forma triangular e minúsculas bolas de ouro, segundo reportagem da AS.

A National Geographic enfatiza que a granada era uma pedra preciosa muito usada em joias anglo-saxónicas entre os séculos VI e VIII.

Ele não foi o único a ter sorte naquele dia. Chris Phillips, após o sinal emitido pelo seu detector, encontrou «uma cabeça de corvo decorativa com um olho de granada ainda no lugar, penas contornadas em ouro e um peso de cerca de 57 gramas».

Esta peça, dizem na National Geographic, é «delicada e apresenta filigranas intrincadas na cabeça. E o bico apresenta detalhes tão elaborados como as narinas da ave».

Para os especialistas, esta cabeça de corvo é uma verdadeira joia.

No Museu Britânico, os arqueólogos acreditam que «esta peça pode ter feito parte de um chifre cerimonial para beber, semelhante aos encontrados no túmulo de Sutton Hoo, onde foram descobertos dois cemitérios da realeza medieval anglo-saxónica».

A peça é, segundo divulga a revista Muy Interesante, «simbolicamente ligada ao deus Odin e levanta novas questões sobre os contactos entre os povos germânicos, as suas crenças e as migrações que moldaram as ilhas britânicas no início da Idade Média».

O proprietário do terreno onde os jovens encontraram estas peças valiosas foi notificado.

Devido ao «caráter excepcional» de ambos os objetos, informam na AS, o local da descoberta está a ser examinado como um possível sítio arqueológico.

Na National Geographic, explicam que as peças passam pelo Processo do Tesouro, «que confirmará se realmente estamos perante um», indica Phillips, autor da segunda descoberta.

De acordo com a Lei do Tesouro do Reino Unido, «os objetos fabricados com metais preciosos e com pelo menos trezentos anos de idade podem ser considerados como “Tesouros”».

Mila/ author of the article

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